Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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A RESILIÊNCIA URBANA ANTE AO ‘DESASTRE DE MARIANA-MG’
Paulo Olivato, José Guilherme SCHUTZER

Última alteração: 2021-01-05

Resumo


O artigo propõe uma reflexão sobre o termo resiliência urbana, frente ao seu desgaste, bem como os limites da sua aplicabilidade em situações de ‘catastrofes’ das ocupações humanas. A imprevisibilidade de algumas ocorrências naturais e antrópicas acompanhada de uma violência, representa uma espécie de lacuna na possibilidade de interpretação técnica do território. A noção de resiliência, a exemplo da ‘sustentabilidade’, parece enfraquecida diante do que se requer, enquanto construção de sentido para o urbanismo e para a formulação de ações de reversibilidade. São apontados alguns marcos da experiência internacional, confrontando-se ao rompimento da Barragem da Samarco na cidade de Mariana em 2015, por meio da análise do EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o TTAC (Termo Transitório de Ajustamento de Conduta), balizadores das medidas, ora em andamento, de recuperação e compensação às comunidades atingidas.


Palavras-chave


Resiliência urbana; Planejamento urbano; Território minerário

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