Políticas das Modalidades

Mesas temáticas - Eixo 1: Projeto, Políticas e Práticas

A esse Eixo interessa a diversidade de projetos e práticas socioculturais nos territórios urbanos e rurais. Concepções teóricas emergentes, experimentações projetuais, novas formas de urbanismo coletivo, assessorias e assistência técnicas, autogestão e ativismo são assuntos oportunos a serem articulados com abordagens já consolidadas sobre teorias e práticas de projeto. A correlação entre o campo político e o projeto, incluindo políticas do comum na cidade, cartografias do afeto, performances no espaço urbano e na produção projetual, além dos desafios das identidades de gênero e raça, são questões a se problematizar. Fortalecer o debate sobre procedimentos de ensino e pesquisa em atelier e em práticas extensionistas, por meio de maquetes, desenhos e técnicas digitais de representação, bem como tradicionais e novos processos e técnicas de ensino/aprendizagem do projetar, a partir de práticas metodológicas correlatas aos seus diferentes saberes, podem revigorar sentidos contemporâneos da inserção profissional nos limiares atelier/sociedade, campo político/projeto.

Diretores
  • Leandro Cruz, FAU-UnB
  • ANA PAULA GURGEL, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - UnB
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Mesas temáticas - Eixo 2: Projeto, Tecnologia, Infraestrutura e Questões Socioambientais

A esse Eixo correspondem trabalhos que envolvam as dimensões ambientais e sociais das tensões e conflitos urbanos e rurais relacionados às mudanças climáticas no antropoceno. São favorecidos estudos que exploram as associações entre o projeto, como prática prospectiva na cidade e no campo, seus nexos com as ciências vinculadas ao território, bem como as relações críticas  no debate contemporâneo sobre as relações entre natureza e cultura. Do projeto ao concreto, o poder transformativo é determinado pelo conhecimento e pela política para explorar a relação do plano, do projeto com as infraestruturas sociais e seus mediadores: tecnologia e técnica. Demandas por estratégias de sobrevivência, por um habitat saudável e sensível à água, por uma infraestrutura ecológica. Igualmente, trabalhos que exploram questões relacionadas ao conforto ambiental, à eficiência energética, à qualidade ambiental, ao uso racional de recursos, ao ciclo de vida de materiais, assim como às inovações em projetos e sistemas construtivos. Podem ser contempladas questões relacionadas ao ensino de projeto e à formação continuada de profissionais frente aos novos desafios ambientais e complexidades crescentes, risco, vulnerabilidade e pobreza urbana e rural, assim como a integração de conhecimentos projetuais e tecnológicos multidisciplinares visando à resolução de problemas ambientais, equipamentos comunitários e serviços, programas habitacionais, mobilidade e logística.

Diretores
  • Joara Cronemberger, Universidade de Brasília
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Mesas temáticas - Eixo 3: História, Historiografia e Crítica

Cabe nesse Eixo explorar a história do ambiente construído como operação crítica. A pesquisa histórica vem transitando para abordagens não lineares, diante dos limiares da decolonialidade e do reconhecimento do papel das redes na produção do espaço. Atentamos para novas possibilidades de construção de narrativas que, perante obras de caráter canônico, sejam voltadas para a revisão de periodizações, de enquadramentos conceituais, de delimitações geográficas e de trocas culturais, de modo a rever a temporalidade e historização de teorias e manifestos e garantir a inclusão de grupos sociais e objetos marginalizados. Busca-se estimular a exploração de questões de caráter teórico, tecnológico ou operativo atinentes à documentação da cultura material, às fontes documentais e iconográficas e aos acervos patrimoniais. Pelo viés da escrita, cabe considerar ainda os aspectos científicos, literários e políticos do discurso da história dos territórios, das cidades e das edificações.

Diretores
  • Maria Fernanda Derntl, FAU-UnB
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Mesas temáticas - Eixo 4: Patrimônio, Escalas e Processos

Nesse Eixo incluem-se trabalhos afeitos às questões acerca do patrimônio cultural, abrangendo suas mais diversas escalas, processos e temporalidades, no âmbito da teoria, prática, ensino, aprendizagem, técnica e crítica. O objetivo é fomentar o debate das limiaridades que o patrimônio cultural manifesta. Busca-se contemplar discussões sobre os conceitos centrais ao campo, bem como os desafios postos à sua operacionalização nos processos de identificação, intervenção e gestão da conservação do patrimônio cultural. Entre as questões conceituais de interesses estão: convergências e dissonâncias entre as teorias da conservação clássica e contemporânea; o lugar de memória enquanto categoria patrimonial; a construção da significância cultural e seu papel na gestão da conservação; desafios e instrumentos da salvaguarda do patrimônio imaterial. Entre os pontos de interesse aplicado estão: linguagens e tecnologias para a preservação; noções de integridade e autenticidade, destruição e reconstrução pós-catástrofe, conservação preventiva e sistemas de prevenção de risco; instrumentos da conservação do patrimônio urbano e das paisagens culturais; preservação de conjuntos industriais; valoração e restauro da arquitetura moderna e contemporânea.

Diretores
  • Vanda Zanoni, Universidade de Brasília
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Mesas temáticas - Eixo 5: Intercâmbios Culturais, Interlocuções e Redes

Para esse Eixo é privilegiado o debate sobre transições e trocas inerentes aos processos sociais, por meio de pesquisas, experiências e eventos. Tais transições, deslocamentos e permutas ocorrem em diferentes tempos e espaços mediante uso dos mais diversos meios, tensionando as escalas local, regional, nacional, transnacional e internacional, criando interlocuções e redes. As inúmeras possibilidades de interação, bem como os ambientes em que elas transcorrem, podem ser exploradas para conhecer e reconhecer o protagonismo de agentes e entidades em constante contato, por entre múltiplas limiaridades. Cabem trabalhos que explorem as relações que se estabelecem entre instituições de ensino, grupos de pesquisa, setor público e iniciativa privada, associações de classe, representações da sociedade civil e organizações não-governamentais; a contribuição de agentes que se destacam por meio de sua atuação e expertise; as interações em exposições, feiras, bienais, congressos e outros eventos; as conexões com suportes artísticos, cinematográficos ou multimidiáticos e as novas fronteiras das tecnologias digitais.

Diretores
  • Erica Umakoshi Kuniochi, FAU UNB
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Sessões Livres - Todos os eixos

As Sessões Livres buscam levantar discussões emergentes e diálogos entre pesquisadores, preferentemente de diferentes instituições, fortalecendo o tema do VI ENANPARQ em seus cinco eixos. As Sessões Livres serão propostas por Grupos de Pesquisa com quatro a seis exposições orais, incluindo o(s) proponente(s), relacionadas ao conjunto de reflexões teórico-metodológicas e conceituais, indicadas nos eixos temáticos do evento. As Sessões Livres terão número limitado.

Diretores
  • Carolina Pescatori, Universidade de Brasília
Verificado Submissões Abertas Verificado Avaliada pelos Pares

Oficinas e Práticas Urbanas - Todos os eixos

As propostas de Oficinas e Práticas Urbanas deverão focar ações de ensino, pesquisa, extensão e integração da graduação/pós-graduação, incluindo tecnologias inovadoras e sociais voltadas para processos de projetação e ações participativas em comunidades e coletivos locais ou experiências práticas nacionais e internacionais. As propostas selecionadas serão aquelas mais pertinentes ao tema e escopo do evento.

Diretores
  • Liza Andrade, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB
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Chamada extra: Pandemia

Chamada direcionada a artigos completos que problematizam a Pandemia e suas implicações na Arquitetura, no Urbanismo e em áreas afins.

Diretores
  • Amanda Bento, Universidade de Brasília
  • Pedro Paulo Palazzo
  • Pedro Paulo Palazzo, Universidade de Brasília
  • Carolina Pescatori, Universidade de Brasília
  • Ricardo Trevisan, Universidade de Brasília
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