Última alteração: 2020-08-15
Resumo
Buscando compreender a cidade adensada, utilizamos o conceito de congestão (KOOLHAAS, 2008), numa pesquisa em curso, para identificar em Manhattan os atributos morfológicos que possam contribuir para a constituição de ambientes urbanos hiperativos para, posteriormente, elaborar um conceito de hiperatividade urbana aplicável aos centros urbanos do capitalismo avançado. Apresentamos alguns passos desse desafio onde percorremos a medição da densidade fisica observando suas relações com a vitalidade urbana, com redes e fluxos, até chegarmos às investigações que tentam capturar os movimentos cumulativos que vão às ruas simultânea e cotidianamente. Os resultados nos permitem descrever a morfologia da congestão, relacioná-la aos fluxos existentes e sopesar seus efeitos na constituição de ambientes urbanos hiperativos. Reconhecendo na congestão os reflexos da enérgica busca da vitalidade orientada por Jacobs (2000), indagamos se essa poderá levar os grandes centros urbanos à saturação.