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Entre a cidade de palavras e a cidade de concreto: poemas de Nicolas Behr
Anna Luísa Albano

Última alteração: 2020-08-28

Resumo


Este artigo discute as representações de Brasília presentes nos poemas da segunda fase da obra do poeta cuiabano-brasiliense Nicolas Behr. O objetivo é apreender, nos poemas dedicados à Capital Federal, parte do imaginário social da cidade, temporalmente situado a partir dos anos de 1990. O estranhamento inicial gerado pelo contato com a cidade modernista dos anos setenta parece superado neste segundo momento da obra de Behr, sua poesia parece acomodar-se à cidade-utopia de Lucio Costa. Os poemas são relatos de sentimentos capazes de serem entrevistos, possibilitando a adição de mais uma camada na espessura da História de Brasília. Para o reconhecimento destas representações, as análises foram conduzidas por meio da partilha de repertórios interpretativos, em uma prática dialógica de interpretação, onde participam as vozes do autor e da leitora.


Palavras-chave


Brasília; Imaginário; Representação; Poesia; Nicolas Behr;

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