Última alteração: 2020-08-15
Resumo
A história do mundo remonta períodos que impactam a população das cidades, refletindo na criação de novas formas de pensar e viver. No início do ano de 2020, a rápida difusão internacional do novo coronavírus (2019 n-CoV), impôs a necessidade de distanciamento social, não somente entre pessoas, mas também com o espaço público. Mundialmente, se presenciou espaços públicos e turísticos vazios, gerando olhares para a convivência com distâncias nas interações sociais. Assim, este artigo se debruça em entender o papel do arquiteto e urbanista neste contexto pandêmico e após a crise, analisando sobre o que os espaços públicos se tornarão a partir do desconfinamento da população. O espaço público como um todo cria proximidade e o distanciamento social é o oposto da convivência sonhada pelos planejadores urbanos. Assim, é importante lembrar que a arquitetura pode auxiliar no controle de infecções e prever possibilidades a serem adotadas. Para tal, este artigo se faz de pesquisa teórica e exploratória a fim de examinar as perspectivas para o espaço público em um momento futuro. Visto que a condição de isolamento passou a existir, desponta-se questões como a falta de manutenção do que é e para quem é o espaço público, de que modo ele é criado, constatando então que, o planejamento urbano de amanhã terá que contrapor aos desafios elencados pelas reflexões durante a pandemia.