O espaço construído na Amazônia ainda retrata a existência da dimensão ribeirinha, uma cultura tradicional que mantém fortes laços com o meio natural na qual está inserida, tanto em comunidades de pequenas e médias cidades, como em fragmentos da vida metropolitana que atuam como espaços de resistência de um saber construído socialmente. A partir da identificação de três elementos espaciais do vocabulário ribeirinho: rio/floresta, beira e a casa, que serão entendidos como limites, caminhos e lugar (NORBERG-SCHULZ, 1971) respectivamente, objetiva-se realizar produção de conhecimento sobre projeto de arquitetura, voltado para a região amazônica, qualificando a concepção arquitetônica por meio de repertórios tradicionais e não tradicionais da arquitetura do habitat amazônico.