O presente artigo visa questionar a função da arquitetura com foco no período moderno, a partir de concepções da filosofia marxista. Discute-se o distanciamento  da  arquitetura  do  seu  papel social e as considerações e conceitos apresentados por teóricos acerca do tema. Estendendo-se até a contemporaneidade, a individualização, a globalização e a padronização dos espaços serão discutidas também, e o tema das cidades mundiais será tratado com a ótica do objeto arquitetônico como mercadoria padronizada, sem atribuição cultural. Assim, as análises feitas se fundamentam em um enfoque socioeconômico sobre as relações de classe e conflito social e apresentam uma visão dialética de transformação social.