Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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AMBIÊNCIA E TERRITÓRIO EM PROJETOS EMERGENCIAIS: OS CASOS DE MARIANA E BRUMADINHO
Bruno Massara Rocha, Leonardo Valbão Venancio

Última alteração: 2020-08-15

Resumo


Os crimes-catástrofes de Mariana e Brumadinho provocaram um rompimento abrupto no tecido de relações materiais e imateriais presentes na região, comprometendo não apenas os espaços físicos e geográficos, mas os vínculos que cotidianamente restauravam a memória e reafirmação da identidade cultural dos territórios atingidos. Analisando os depoimentos dos sobreviventes destes desastres foi possível perceber que a passagem da lama desencadeou um processo de desterritorialização das comunidades, isto é, a perda do sentido de pertencimento a um lugar uma vez habitado. Este artigo faz uma análise deste processo sob a ótica da arquitetura com o auxílio de autores como Pallasmaa (2012), Schumacher (2012), Gregotti (1975), Nora (1993) discutindo a importância da ambiência do lugar enquanto operadora da territorialização de uma comunidade. Em seguida são feitos apontamentos para projetos de arquitetura emergencial com orientações sobre como lidar com a complexidade dos desastres ambientais em diferentes escalas de ação.

Palavras-chave


Crimes-catástrofes. Desterritorialização. Arquitetura Emergencial. Ambiência.

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