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Participação ativa no Plano Terapêutico Singular: percepção de dependentes de drogas
Última alteração: 2019-11-21
Resumo
Objetivos: Identificar os fatores relacionados à participação ativa ou não de usuários de álcool e outras drogas no Plano Terapêutico proposto pelo CAPS, segundo a percepção dos usuários dependentes de drogas. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e comparativo, com delineamento de abordagem mista. O estudo foi realizado em um CAPS-ad do Distrito Federal com 36 usuários do serviço, de ambos os sexos, adultos. Essa amostra foi dividida em dois grupos, sendo o Grupo de Aderidos (GA) aqueles que frequentavam regularmente o serviço pela participação ativa e o Grupo dos Não Aderidos (GN) daquele que não tinham essa participação. Foram levantados os dados sociodemográficos, clínicos e psiquiátricos dos participantes e a Qualidade de Vida e apresentados media dos escores em Gráficos e Tabelas. E foi realizada uma pergunta sobre os pontos positivos e negativos do CAPS-ad, cujos dados verbais foram submetidos sob à ótica de análise de conteúdo qualitativo. Todos os dados foram expostos de forma comparativa entre os dois grupos (GA e GN). Resultados: No GN prevaleceram pessoas com menos companhia afetiva, escolaridade mais baixa, média dos escores da ansiedade mais altas e dos domínios de Qualidade de Vida e de depressão mais baixos em relação ao GA. Após leitura e análise das entrevistas emergiram categorias nos vínculos positivos (GA=34 e GN=24); nos pontos negativos (GA=8 e GN=10) e o CAPS não apresenta aspectos negativos (GA=9 e GN=6). Conclusão: Conhecer os fatores que auxiliam na adesão dos usuários no tratamento, na percepção deles, possibilita melhorar o serviço.