I er COLOQUIO LATINOAMERICANO SOBRE URBANIZACIÓN Y PATRIMONIALIZACIÓN

Organizing online musical sources: difficulties, possibilities, new trends

Dr. Alexandros Charkiolakis (4h)

EM INGLES

RESUMO: Online musical sources seem to be growing rapidly and excessively in order to include as much as possible digitized material. Although initially some of them were treated as unreliable, as time went on and digitisation projects were carried through by important institutions (state libraries, renowned universities, research bodies etc.) and specialized staff and faculty members, online musical sources have become one of the most important aspects of music research. By "online musical sources" we do not mean only digitized objects that have become part of the public domain and have been uploaded on the web for free use, but also all that original research that is being produced and published online, even those tools that help us out conduct better research or even perform music. Therefore, a wide spectrum of online material is out there, that needs to be dealt with by musicologists and musicians, music librarians, students but even the general public who is simply interested in learning and experiencing music.

During this workshop, we will deal with various sources, we will discuss and discover how this material is being organised by libraries and institutions and finally we will discuss the multifold impact that this material could have on research, music information practices and even performance practices.

RECOMENDAÇÕES e PÚBLICO-ALVO: os cursistas podem levar laptops e gravadores/celulares com dispositivos de gravação se desejarem. O curso é aberto aos alunos de (etno)musicologia e história, ciências sociais e ciências sociais aplicadas, que podem ter interesses mais teóricos no tema ou na abordagem histórico-musicológica (não sendo necessário o conhecimento da notação musical).

EQUIPAMENTO: equipamento para power point  com caixas de som e internet disponível.

Historiografia Musical Brasileira

Beatriz Magalhães Castro & Diosnio Machado Neto (4h).

RESUMO: Introdução à Historiografia Musical Brasileira. No convívio em congressos, programas de pós-graduação e mesmo percorrendo as revistas acadêmicas brasileiras nota-se, de uma forma geral, que não está solidificado um conhecimento sobre as ideias (relações entre epistemologia, teoria e metodologia) que constroem um espaço que podemos chamar de música brasileira. Considerando que toda pesquisa é, sobretudo, um encadeamento dos processos teóricos alicerçados sobre estruturas epistemológicas, ter ciência de como esse campo é articulado no Brasil é fundamental para a fundamentação dos projetos e, consequentemente, a melhoria do seu impacto junto à comunidade. Assim, este minicurso tem a finalidade de apresentar a produção historiográfica da musicologia brasileira nos seus diversos períodos, desde seu início, nas primeiras décadas do século XIX, até os dias atuais, realizando a análise do fluxo de ideias que consubstanciaram os respectivos paradigmas conceituais. Discutir a inserção do pensamento musical brasileiro dentro das redes disciplinares e movimentos conceituais da área tratando de observar a historiografia desde estruturas epistemológicas de formação de discurso. Enfim, de processos que no jogo das ideias sobre a música no espaço nacional possam, inclusive, questionar a posição do musicólogo brasileiro dentro do sistema-mundo e/ou inserido em plataformas teóricas como os estudos culturais; o discurso latino-americanista; o desenvolvimento de uma ideia de bloco da cultura ibero-americana; os estudos pós-coloniais; os movimentos da chamada revolta multidisciplinar da musicologia pós 1980; enfim, de uma cadeia de ideias que projetam luzes sobre o problema da atividade musicológica no Brasil.

RECOMENDAÇÕES e PÚBLICO-ALVO: os cursistas podem levar laptops e gravadores/celulares com dispositivos de gravação se desejarem. O curso é aberto aos alunos de (etno)musicologia e história, ciências sociais e ciências sociais aplicadas, que podem ter interesses mais teóricos no tema ou na abordagem histórico-musicológica (não sendo necessário o conhecimento da notação musical).

EQUIPAMENTO: equipamento para power point  com caixas de som e internet disponível.

Tradições musicais da Índia

Marcus Wolff (UNIRIO)

RESUMO: Nesse minicurso serão abordadas, numa perspectiva histórica e musicológica as principais tradições da música indiana partindo-se do período védico até a formação da “marga samgita” (“arte do caminho”), ligada ao teatro sânscrito das cortes hindus (entre os séculos III a V d. C.). Nesse contexto, analisa-se o surgimento de uma teoria estética, que relacionou as estruturas musicais e seus conceitos melódico (raga) e rítmico (tala) ao teatro-dança, formando um todo multimidiático englobado pelo termo samgita. Pretende-se abordar essa teoria estética (do raga-rasa), como um sistema de representação artística tanto no nível teórico-conceitual quanto no nível prático (através do canto e da execução instrumental), propiciando aos participantes um mergulho no universo sonoro das ragas indianas.

Levando-se em consideração a chegada dos povos islâmicos ao subcontinente indiano a partir do século XII, procuraremos demonstrar as rupturas ocorridas na música clássica indiana (“marga samgita”) e o surgimento de novas práticas musicais, novos estilos vocais e instrumentais e novos instrumentos, constituindo as músicas clássicas do norte (hindustani) e do sul (carnática). Ao lado dessas tradições musicais realizadas no espaço das cortes, consideraremos as tradições populares que a musicologia indiana chamou de “desi samgita”, focalizando especialmente a música da comunidade baul da província de Bengala, escolhida pela elite de Calcutá como símbolo da identidade nacional em sua reação ao colonialismo britânico e ao processo de ocidentalização que avançava ao longo do séc. XIX.

Por fim procuraremos demonstrar o papel da música do poeta e compositor R. Tagore no processo de construção de uma identidade nacional indiana, enfocando as diversas fases de seu estilo sincrético, conhecido como “Rabindra-samgita”, bem como sua relação com as músicas de tradição oral (canto de barqueiros, cantos bauls, cantos devocionais diversos). Para isso, forneceremos aos participantes as transcrições de algumas canções do poeta e de suas fontes, tornando possível a prática musical dessas obras e um vislumbre da diversidade musical do subcontinente indiano.

RECOMENDAÇÕES e PÚBLICO-ALVO: os cursistas podem levar laptops e seus instrumentos ocidentais e ainda gravadores/celulares com dispositivos de gravação se desejarem. O curso também é aberto aos alunos de (etno)musicologia e história/ciências sociais que podem ter interesses mais teóricos no tema ou na abordagem histórico-musicológica (não sendo necessário o conhecimento da "staff notation").

EQUIPAMENTO:

- 3 microfones para os instrumentos e 1 para voz

- equipamento para power point  com caixas de som e internet disponível

-se possível um tapete para os instrumentos e 2 almofadas

O papel de música como fonte de pesquisa.  Olhar para o documento além da escrita musical

Mary Ângela Biason (4h)

RESUMO:

RECOMENDAÇÕES e PÚBLICO-ALVO: os cursistas podem levar laptops e gravadores/celulares com dispositivos de gravação se desejarem. O curso é aberto aos alunos de (etno)musicologia e história, ciências sociais e ciências sociais aplicadas, que podem ter interesses mais teóricos no tema ou na abordagem histórico-musicológica (não sendo necessário o conhecimento da notação musical).

EQUIPAMENTO: Datashow; laptop.