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O artigo faz uma análise de como os estudos de usuários servem como aporte teórico para os estudos de letramento e competência informacional. Os estudos de usuários oferecem bases teóricas para o desenvolvimento de atividades que desenvolvam a competência informacional nos sujeitos. Assim, as teorias apontam a necessidade informacional como a falta de uma informação necessária para solução de um problema, ou para se realizar um trabalho relacionado diretamente com o contexto, a situação e o ambiente onde se manifesta. Por sua vez, o comportamento informacional se relaciona com as ações que o sujeito empreende para resolver seu problema informacional, ou seja, como este se comporta em relação às fontes e canais informacionais. Já a Competência Informacional se relaciona com o conjunto de competências individuais empregadas para localizar, selecionar e utilizar a informação para sanar sua necessidade informacional. Para tal, faz um breve histórico dos estudos de usuários e chega ao information literacy. Faz também um paralelo sobre os conceitos de letramento informacional e competência informacional no Brasil, termos que estão sendo utilizados das mais distintas formas. Com base nos estudos de usuários, principalmente nos chamados estudos de abordagem cognitiva, apresentará os trabalhos de Kuhlthau e sua utilização principalmente nas práticas das bibliotecas escolares nos Estados Unidos e sua influência nos estudos brasileiros.

Estudos de usuários; Competência informacional; Abordagem cognitiva