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COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE MEDITAÇÃO, PRÁTICA INTEGRATIVA E COMPLEMENTAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Mirella Florêncio Filiaci

Última alteração: 2021-06-21

Resumo


Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) visam um sistema de prevenção e controle terapêutico. No contexto do câncer, a utilização da Prática de Oncologia Integrativa vem contribuindo com a melhora do quadro do paciente. Por ser uma doença com alta morbimortalidade estudos vêm sendo desenvolvidos a fim de trazer melhora à qualidade de vida dos pacientes. Objetivos: Relatar a experiência dos acadêmicos de medicina sobre a promoção e propagação de conhecimentos quanto à Prática da Oncologia Integrativa durante o evento Medicina Integrativa aplicada à pacientes oncológicos. Descrição Metodológica: Em agosto de 2020, de forma remota, foi realizado o evento Medicina Integrativa na Oncologia, contando com a participação de 160 acadêmicos da área da saúde. Durante a palestra foram abordadas a importância e as recomendações das práticas integrativas em pacientes oncológicos. Discutiu-se sobre o contexto mundial da medicina humanizada e sobre a Medicina Integrativa com enfoque na prevenção, em mudanças de hábitos e do estilo de vida, destacando a importância do profissional médico em explorar todos os aspectos psicossociais do paciente. A atividade também evidenciou os tratamentos integrativos que podem ser aplicados em pacientes oncológico, como meditação, musicoterapia, prática regular de exercícios físicos; a melhora na dieta e a melhora no tratamento da astenia. Já na terapêutica de dor crônica, o acolhimento emocional foi retratado como fundamental, além dos diversos tipos de massagem, técnica de mindfulness, terapias de relaxamento, hipnoterapia e acupuntura. Abordagem sobre a espiritualidade durante a consulta também se mostrou eficaz. Resultados/Desafios: Por meio do evento foi possível disseminar o conhecimento sobre a prática da Medicina Integrativa aplicada em pacientes oncológicos, fortalecer a importância da relação médico-paciente e do tratamento holístico. Foi possível também demonstrar, baseando-se em dados científicos, como os sintomas podem melhorar com um correto acolhimento emocional e com as PICs. Por fim, demonstrou-se a relevância da empatia e da solidariedade do profissional de saúde com o paciente e sua família no processo saúde-doença. Considerações: Conclui-se que o evento proporcionou reflexão sobre a integralidade, complexidade e sobre a importância da prática integrativa aplicada à pacientes oncológicos, sendo fundamental para a formação do profissional médico. Fomento: