Introdução: Historicamente, as Pessoas com Deficiência (PcDs) eram vistas e consideradas como inferiores e incapazes, sendo, muitas vezes, afastadas, direta ou indiretamente, da vida em sociedade. Apenas no século XX, isso muda, com o debate e os movimentos de Educação Popular em Saúde (EPS) no Brasil, atuando como ferramenta de mudança no contexto do Capacitismo. Objetivos: Definir, através de uma análise teórica, a importância da Educação Popular em Saúde dentro da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, a fim de elucidar a importância da inclusão ainda nos dias atuais. Metodologia: A presente revisão narrativa utilizou um artigo, uma dissertação e um texto da Legislação brasileira, todos em português, para sua elaboração. Desenvolvimento: A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência tem como uma de suas Diretrizes a promoção da qualidade de vida, na qual defende a construção de ambientes acessíveis e a ampla inclusão sociocultural. A integração da PcD nos espaços de educação e de saúde tem sua importância definida, ao tornar possível a participação social dela para além das vulnerabilidades. Do mesmo modo, a Educação Popular em Saúde visa o aprendizado educativo por meio de práticas que permitam reflexão crítica e que envolvam a participação cidadã. Considerações: A presença da discussão a respeito da EPS dentro da PNSPCD se torna essencial para completar a concretização da mesma.