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No Brasil, a disseminação do COVID-19 está associada a condições precárias de habitação e saneamento, tornando os moradores de assentamentos informais urbanos particularmente vulneráveis ao vírus. Este artigo objetiva apresentar e discutir ações institucionais, focadas no saneamento, que foram implementadas em Campinas/SP para enfrentamento da pandemia. Em paralelo, analisamos como as ações populares adotadas em razão da emergência do COVID-19 possuem potencial para nortear políticas públicas. Para tanto, realizamoslevantamento teórico-conceitual e documental com o intuito de construir um panorama das medidas sanitárias adotadas pela municipalidade para redução do risco de disseminação do vírus e entender o papel da governança e da participação social na contenção da pandemia. Com isso, pretende-se apontar caminhos a serem trilhados na busca de soluções para melhoria das condições urbano-ambientais das periferias brasileiras, que necessariamente passam pela sinergia das ações institucionais e populares.

COVID-19; planejamento urbano; participação popular; governança