Este texto apresenta reflexões em torno de experiências que visam uma pedagogia sócio-espacial, que se trata do processo que pode despertar a discussão e interesse sobre o próprio espaço, onde as pessoas aprendem fazendo, construindo, se engajando. Esse processo se mostra crucial e anterior à uma assessoria técnica que não cria dependência do saber técnico, para que grupos sócio-espaciais se mobilizem, sistematizem suas demandas e de fato construam seus espaços de maneira auto-organizada e continuada. O foco das experiências está em interfaces desenvolvidas em uma Escola do Campo de um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).