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O presente artigo analisa as transformações que estão em curso nos espaços que outrora podiam ser incluídos nos limites da Segunda Légua Patrimonial de Belém, onde a predominância de um tecido urbano claramente percebido como auto construído, dito informal ou subnormal, de acordo com a cartografia dos zoneamentos elaborados para a RMB desde os anos de 1970, passaram a se contrapor às ações que vêm buscando ressignificar aquele espaço na figura midiática de uma "Nova Belém". As transformações no espaço social do bairro do Tenoné, área de recorte do estudo, pode ser tomado como um exemplo legível das diversas transformações, ao longo do processo de financeirização do circuito imobiliário da cidade, localizado no eixo Belém-Icoaraci, ao longo da Rodovia Augusto Montenegro, seguindo a lógica do processo de apropriação da área de expansão para descentralização da Primeira Légua Patrimonial.

Nova Belém; Tenoné; Belém; Mercado Imobiliário; Espaço Social.