Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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[CAMPOUCIDADE?]
Lucas Felício Costa, Havanio Silva Soares, Letícia Moura Pessoa, Ricardo Trevisan

Última alteração: 2020-08-28

Resumo


Alexânia/GO (1957), Primavera do Leste/MT (1978) e Santiago do Norte/MT (2013), embora distantes no tempo (fundação) e no espaço (territorial) são cidades que possuem em comum uma trajetória histórica que parte de um núcleo urbano espontâneo e convertem-se em Cidades Novas a partir do interesse agropecuário em suas respectivas refundações. Por meio da metodologia de pensar e fazer por atlas (TREVISAN, 2018, 2019)  de forma aleatória estas cidades foram agrupadas gerando tensionamentos, reflexões e especulações sobre a formação dos núcleos urbanos. Como estratégia narrativa para conduzir as conexões possíveis recorre-se ao conceito botânico-filosófico das raízes rizomáticas, que percorrem de forma subterrâneas caminhos diversos conectando Platôs, e que neste artigo assumem uma correlação com os projetos rodoferroviários que permeiam o território brasileiro possibilitando a formação de cidades planejadas (Platôs) ao longo do seu percurso. O intercruzamento a partir do dispositivo atlas, permite identificar para além de distinções e semelhanças dos objetos analisados, percursos historiográficos do planejamento urbano brasileiro que se estruturam a partir da fusão do campo-cidade, em um só corpo.


Palavras-chave


atlas. campo. cidade. rizomas. Brasilia.

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