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O presente artigo debate a participação popular e o papel que a extensão universitária pode desenvolver na ampliação de uma participação com qualidade, compreendendo a participação como um elemento essencial para a concretização do direito à cidade e para a construção de cidades mais democráticas e justas, entendendo, dentro da pesquisa e da extensão, os métodos de trabalho de campo e de pesquisa-ação como importantes ferramentas de atuação. Nesses métodos, o papel dos pesquisadores é bastante ativo, muitas vezes organizado para resolver problemas práticos, com atores sociais homogêneos e de certa autonomia. Por fim, os processos participativos no âmbito da extensão universitária têm uma grande complexidade, tanto devido ao tempo necessário para essas ações, quanto pelos desafios pedagógicos e profissionais envolvidos nessas experiências, ainda marginalizadas no ambiente universitário. Tem-se como objetivos debater o papel da extensão universitária como instrumento de ampliação da participação popular, os métodos de trabalho de campo e pesquisa-ação como ferramenta de trabalho para essa ampliação e as possibilidades de ação em consonância com o direto à cidade, sendo a metodologia utilizada no artigo a hipotética-dedutiva, tendo um caráter teórico e empírico. A hipótese é que o trabalho de campo e a pesquisa-ação podem ser importantes ferramentas na extensão universitária em consonância com o direito à cidade. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental pretende-se apurar a validade dessa hipótese.

direito à cidade. participação popular. pesquisa-ação. trabalho de campo.