A partir da prática extensionista em processo de regularização fundiária em loteamento periférico em Nova Iguaçu, RJ, em atuação interdisciplinar e colaborativa da arquitetura com às ciências jurídicas, este artigo apresenta uma reflexão sobre o processo, considerando a consolidação da produção informal a partir da legislação urbanística, a prática da extensão universitária consolidando um novo olhar do arquiteto sobre o espaço concebido e percebido e alguns possíveis desdobramentos ligados ao sentido de pertencimento dos moradores, a despeito do título de propriedade. São analisados aspectos físico-espaciais, ambientais, legislativos e socioeconômicos do lugar, aplicados instrumentos técnicos de levantamentos e produção gráfica e cartográfica, que possibilitam a posse definitiva do lote por seus ocupantes.