A crise sanitária mundial, que se atravessa na atualidade, torna obrigatória a consideração do papel da arquitetura na implementação das edificações de saúde. Nesse contexto, a presente proposta de sessão livre tem como objetivo promover o intercâmbio e tornar visíveis as pesquisas desenvolvidas sobre o tema nas Faculdades de Arquitetura de três Universidades. Observa-se, na produção apresentada nesta sessão, como ponto em comum, a visão interdisciplinar, demonstrando o trabalho conjunto de arquitetos e profissionais dos mais diversos campos, ressaltando os da área da saúde. A interdisciplinaridade envolve o trabalho conjunto de arquitetos, psicólogos, neurologistas, infectologistas, administradores e historiadores, que são parceiros na busca por ambientes saudáveis.

A arquitetura, nesse caso, se expressa como disciplina integradora, que auxilia na correta execução de atividades essenciais para a sobrevivência humana, sendo determinante para que os protocolos de saúde sejam corretamente implementados. Os trabalhos apresentados envolvem temas como o controle da infecção, a influência do espaço nos aspectos psicológicos e neurológicos de pacientes, funcionários e visitantes, o estudo dos diversos tipos de fluxos hospitalares e a história da arquitetura, exemplificada por um patrimônio cultural do modernismo.