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INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE: EXPERIÊNCIA NA PAISAGEM SONORA DO FILME “ERA UMA VEZ BRASÍLIA”
Liz da Costa Sandoval

Última alteração: 2020-08-15

Resumo


No mais recente filme do diretor Adirley Queirós, Era uma vez Brasília (2017) o enredo central se desenvolve a partir de uma missão espacial: aterrissar na Terra e matar o presidente Juscelino Kubitschek no dia da inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960. Mas o agente acaba por se perder em meio à viagem e chega ao Brasil apenas em 2016, às vésperas do impeachment da presidente Dilma Rousseff e aterrissa em Ceilândia. O conteúdo político de Era Uma Vez Brasília, se apresenta na condição periférica de seus personagens e na interpretação do contexto específico de manifestações sociais violentas. O objetivo da análise deste filme é observar o retrato da situação de imobilidade da periferia, como apresentada no filme, onde a população é alocada a grandes distâncias do centro, do trabalho e das decisões. A análise se concentra, em dois constituintes da paisagem, o som e a infraestrutura, retratados no filme como presença marcante nas cidades periféricas que constituem a Brasília metropolitana. A análise percorre as cenas observando a paisagem, que é totalmente preenchida pelo som, responsável por conduzir a narrativa.


Palavras-chave


Brasília. Ceilândia, paisagem. cinema. infraestrutura.

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