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O presente artigo tem como objetivo apresentar as possibilidades de aproximação da pesquisa acadêmica em arquitetura e urbanismo em um assentamento informal, tomando como área de estudo a comunidade de Vila Progresso, em São Luís (MA). Usando o método de percepção da cidade proposto por Kevin Lynch, a pesquisa apresentada buscou compreender como os moradores se organizam na produção de seu espaço, e como as atribulações vivenciadas no cotidiano do assentamento se configuram como possibilidades para que o conhecimento adquirido no meio acadêmico seja aplicado na solução dos problemas por eles apresentados. A conclusão aponta para a necessidade de criar interfaces de aproximação entre a linguagem arquitetônica, da qual o grupo de estudantes e profissionais da área é detentor, e os usuários dos projetos elaborados, representados pelos moradores da ocupação.

Assentamento informal. Kevin Lynch. Produção do espaço. Interface