Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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As relações de Max Bill com o Brasil antes da querela de 1953
ele Bittar Fiammenghi

Última alteração: 2020-08-28

Resumo


Ao propor uma leitura das relações do arquiteto, artista e designer suíço Max Bill (1908-1994) com o meio cultural paulistano, a presente análise busca traçar subsídios para melhor compreensão de suas censuras à arquitetura brasileira realizadas em sua passagem pelo Rio de Janeiro e por São Paulo em 1953. Os eventos de 1953 envolvendo o ex-aluno da Bauhaus e criador da Hochschule für Gestaltung (HfG) são lidos muitas vezes de maneira isolada. Assim, a interpretação aqui apresentada busca situar a posição de Bill no cenário crítico nacional e internacional da arquitetura em 1951 e 1952, antes de sua vinda ao Brasil, através da revista Habitat, editada por Lina Bo Bardi. Comenta-se também a relação do artista e arquiteto suíço ao debate artístico, arquitetônico e do desenho industrial em São Paulo na virada da década de 40 para a década de 50, a partir da atividade do Museu de Arte (MASP) coordenada por Pietro Maria Bardi.



Palavras-chave


Max Bill; revista Habita; MASP; I Bienal de São Paulo; historiografia da arquitetura moderna

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