Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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Teresina, Canudos e Ceilândia: quando o autoritarismo toma forma
Gabriel Akio Ponte Arake, Jana Cândida Castro dos Santos, Poliana de Sousa Leite

Última alteração: 2020-08-28

Resumo


Desde meados do século XIX, no tempo de longa duração, o Brasil passou por diferentes momentos políticos: imperial, republicano, ditatorial, democrático. Embora distintos em sua essência e prática, é possível costurá-los a partir da História da Cidade e do Urbanismo, aproximando-os por episódios particulares de nosso urbanismo. Nesse sentido, o presente estudo conecta deliberadamente três exemplares de cidades novas, cidades planejadas e projetadas que possuíam entre si um elo em comum: o autoritarismo empregado em sua materialização. A capital transferida de Teresina (PI) no período Imperial, as três versões de Canudos (BA) ao longo de cem anos e a cidade-satélite de Ceilândia (DF) durante a Ditadura Militar foram aqui reunidas a partir do método “pensar” e “fazer” por atlas, quando imagens, objetos, cidades são colocados aleatoriamente sobre a mesa, trazendo à tona narrativas inéditas – aproximações, conexões, leituras até então não presentes na historiografia do urbanismo. A partir do conhecimento da história desta tríade de cidades novas e uma breve narrativa histórica do autoritarismo no Brasil, procura-se evidenciar como tal conceito se concretizou no processo de formação destes núcleos urbanos.

Palavras-chave


História do Urbanismo; Cidades Novas; Atlas; Autoritarismo

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