Os desdobramentos sociais da contemporaneidade moldam novas configurações educacionais, por isto a constante busca por metodologias complementares à educação formal tem sido uma alternativa para democratização do ensino. Um nova perspectiva considera a educação não-formal como uma dessas possibilidades em busca de uma formação mais flexível e abrangente. Considerando a cidade como um espaço de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento de atividades educacionais formais e não-formais, o artigo traz à luz a relação entre esses processos pedagógicos e as ações de urbanismo tático, a partir de uma revisão teórica e da análise de dois estudos de caso, que se conectam com o intuito de apontar o urbanista como um potencial educador social. Acredita-se que, através da pedagogia urbana é possível estimular na população o sentimento de apropriação dos espaços públicos e auxiliar na construção de uma cidade mais democrática.