Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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MARCAS URBANAS DAS MULHERES RESIDENTES EM CONJUNTOS HABITACIONAIS DEGRADADOS NA CIDADE DE MACEIÓ/AL: O que dizem os Mapas Perceptivos?
Beatriz Palmeira Melo Simões, Verônica Robalinho Cavalcanti, Geraldo Majela Gaudêncio Faria

Última alteração: 2020-08-15

Resumo


Este artigo objetiva compartilhar parte dos resultados da dissertação que buscou observar e nomear tanto as marcas urbanas impressas pelos corpos femininos marginalizados nos espaços livres públicos, quanto as Marcas Urbanas nos corpos femininos marginalizados provocadas pelas vivências dos espaços livres públicos de Maceió/AL. Para tanto, apoiamo-nos em um projeto metodológico-político-ético que lançou mão da abordagem qualitativa, de viés feminista (em termos de produção de conhecimento) e de inspiração cartográfica, que contribuiu com um posicionamento responsável e crítico comprometido com as realidades encontradas. Esse encontro foi estabelecido com a aplicação do Método de Observação das Marcas Urbanas (MOMU) desenvolvido pelos autores deste, para se aproximar das vivências urbanas das mulheres pobres da capital alagoana. Aqui, discutiremos os dados colhidos por uma das seis etapas do MOMU, a dos Mapas Perceptivos. Esses foram produzidos por Zezé, Eliane e Valéria, mulheres marginalizadas residentes nos Conjuntos Habitacionais Degradados Prof. Paulo Bandeira, José Aprígio Vilela e Parque dos Caetés, no bairro Benedito Bentes em Maceió. Esperamos, com o material desenvolvido, contribuir na ampliação das vozes historicamente silenciadas nestes espaços de produção de conhecimento acadêmico para, com isto, estimular o debate das questões apresentadas ainda hoje incipiente.

Palavras-chave


Corpo Feminino Marginalizado; Modos de Apropriação; Espaços Livres Públicos; Marcas Urbanas

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