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Este artigo propõe um diálogo sobre os processos de elaboração de memórias coletivas e das migrações, com interesse em manifestar meandros que nos permitam compreender melhor a complexidade de seus processos em um contexto político contemporâneo, além de promover as devidas distinções considerando as particularidades do processo migratório dentro do território brasileiro, além das possíveis características de um cenário tão diversificado em termos dos perfis e trajetórias migrantes e do controle crescente dos deslocamentos. Neste artigo serão abordadas problemáticas consideradas fundamentais para os estudos da memória como: lugares e sítios, as disputas entre memórias oficiais e não oficiais. Não obstante, a estrutura que permite o diálogo entre memórias e migrações, também permite analisar dinâmicas como as memórias sem lugar e o não lugar de memória das migrações, a interpelação dos imaginários de exclusão e os limites do pertencimento como alternativas de gestão de tensões políticas, seu caráter conflitivo e igualmente suas potencialidades, afim de que cada vez menos o tema permaneça no desconhecimento, ou seja, centralizado apenas em questões políticas, porque é um tema como tal, mas que deixa de fora as vivências e a própria voz das pessoas migrantes.

memória. migração. memórias coletivas. estudos de mobilidade.