Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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O CENTRO POMPIDOU COMO UM ATO SUBVERSIVO À ARQUITETURA
Fabio Nienov

Última alteração: 2020-08-28

Resumo


Pode um edifício ser um ato subversivo à arquitetura? Este artigo analisa o icônico projeto do Centro Georges Pompidou, deixando de lado qualquer análise formal, e reflete a partir do seu caráter revolucionário. A partir de uma breve revisão histórica-cultural dos anos 1960, este texto propõe rever o Pompidou sob três dos seus principais aspectos: como um artefato antiarquitetônico ao propor ser um vazio ou um evento e não um objeto físico, contrariando o papel do programa; como se transformou de um não-monumento a um antimonumento ao longo dos anos; e como seu invólucro externo questiona a noção de fachada como um mero fechamento e passa a ter espessuras e funções inusuais. Essa reflexão crítica pretende mostrar que simples análises de forma deixam de lado importantes características conceituais que só podem ser (re)vistas por meio de uma reflexão mais profunda e abertas a outros campos do conhecimento.


Palavras-chave


Crítica, Arquitetura, Centro Georges Pompidou

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