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BENTO RODRIGUES/MG: UM LUGAR DE MEMÓRIA
Paula Pinto Huhn de Azevedo

Última alteração: 2020-08-15

Resumo


Este artigo aborda o contexto do crime ambiental de Bento Rodrigue, distrito de Mariana/MG. O rompimento da Barragem de Rejeitos de Fundão, ocorrido em 05 de novembro de 2015, tem forte vinculação com a formação do povo brasileiro, cujos fundamentos estão na relação de subserviência com o mercado externo em detrimento do valor de seus recursos naturais, direitos cíveis e valoração do patrimônio cultural. O atual modelo político-econômico, de viés necrocapitalista e neoliberofascista, nega as relações das populações mais frágeis com seu território. Reflete-se sobre a proteção legal de Bento Rodrigues, considerado Sítio de Memória Sensível e Sítio de Consciência, que suscita reflexões sobre a memória coletiva. Aborda-se a manifestação dos atingidos, através do jornal A Sirene, sobre a reestruturação do sítio destruído pelo mar de lama tóxica que expõe seus sofrimentos e lutas pela sobrevivência pós-catástrofe.


Palavras-chave


crime ambiental; necropolítica; sítio de memória sensível; sítio de consciência

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