Última alteração: 2021-01-05
Resumo
A arquitetura dos centros comunitários para mulheres em territórios vulneráveis sócio-territorialmente é discutida aqui, apontando para a relevância do desenho e construção de espaços de convívio públicos e abrigados que proporcionem a elas não apenas oportunidades de convívio, mas também de estabelecimento de redes de apoio e profissionalização, bem como o engajamento nos processos decisórios no interior de suas comunidades. Os projetos aqui analisados foram aqueles identificados por Pardo (2018), levantados nas periódicos Arquitectura Viva, AV monografias e AV proyectos, integrantes de uma trilogia temática publicada pela mesma editora; a inglesa Architectural Record, a argentina Summa + e o periódico eletrônico norte-americano com suas ramificações regionais Archdaily no período de 2007 a 2017. A seleção de trabalhos foi analisado tendo em vista, por um lado, como a vulnerabilidade sócio-territorial afeta especificamente as mulheres e, por outro, como as estratégias projetuais dos centros comunitários a um só tempo oferecem abrigo das intempéries e vulnerabilidades sócio-territoriais, como oferecem condições para seu enfrentamento por parte das mulheres.