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Na virada do século XIX para o XX, tomam forma nas cidades brasileiras estratégias do governo no sentido de expulsar, deslocar e/ou circunscrever as prostitutas em determinados territórios, com base em justificativas moral sanitaristas. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é analisar como esse processo sedeu no centro de Salvador, entre 1930 e 1960, período em que se concentram as operações policiais de cunho moral sanitarista para a territorialização da prostituição. Utilizando recortes de jornais e dados bibliográfico s a análise revelou que a heterogeneidade das relações de poder na disputa pela apropriação dos espaços na cidade se desvela diante da inoperância das ações policiais e da permanência das prostitutas em territórios oficialmente desautorizados

prostituição; território; poder; patrimônio; Salvador