Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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Avaliação Pós-Ocupação (APO) e Novas Tecnologias: pesquisas em cursos e perspectivas futuras
Simone Barbosa Villa, Sheila Walbe Ornstein

Última alteração: 2020-08-18

Resumo


A Avaliação Pós-Ocupação (APO) vem sendo reconhecida como um conjunto de métodos e de instrumentos aplicados em ambientes no decorrer do uso capaz de auxiliar na gestão do processo de projetos uma vez que os diagnósticos e as recomendações dela decorrentes podem alimentar novos projetos e as adaptações e reformas de ambientes já em uso. O que confere reconhecimento a APO, em especial, é o fato de não só considerar a visão dos especialistas / pesquisadores mas também as expectativas e a satisfação dos usuários. Ou seja, não só o desempenho físico, o quadro normativo e legal e os benchmarks são considerados, mas também a opinião dos usuários, gerando um conjunto de dados que contribuem para a gestão da qualidade ambiental, desde a etapa pré-projeto até o uso, operação e manutenção.

Em que pese a APO ser bastante (re)conhecida no meio acadêmico, por docentes, pesquisadores e estudantes de cujos resultados se utilizam para fundamentar decisões de projetos (novos) ou reformas e adaptações de outros já existentes, os profissionais da prática de arquitetura, de urbanismo e de engenharia se utilizam no Brasil relativamente pouco desses procedimentos metodológicos.  Dentre os fatores de tal situação, alega m se tratar de processos longos, não inseridos no escopo de projeto ou de uma reforma e não remunerados pelos clientes.

Se a APO é, então, reconhecida por sua fundamentação metodológica e pelas recomendações que gera, então é necessário se verificar com mais precisão quais os gargalos existentes para que ela possa ser utilizada em larga escala por esses profissionais.

Essa “Sessão Livre” pretende, portanto, apresentar e colocar em discussão algumas das tecnologias que estão sendo desenvolvidas no Brasil, para otimizar os procedimentos metodológicos de APO e facilitar a consolidação dos resultados para os tomadores de decisão que atuam na gestão e na realimentação dos processos de projeto.

O uso de ferramentas, aplicativos e softwares (Tecnologia da Informação), poderiam encurtar o processo de pesquisa de APO e possibilitando a consolidação de diagnósticos e de recomendações de modo mais ágil? Quais as pesquisas que estão avançando neste campo?  Este know-how já em desenvolvimento nas Escolas de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia poderiam ser aplicados em diferentes tipologias arquitetônicas como habitação, ambientes abertos, hospitais, escolas, museus e outros?

Essa “Sessão Livre” traz 05 trabalhos de especialistas na área de avaliação tendo como intuito principal apontar tecnologias que estão sendo desenvolvidas no Brasil, para otimizar os procedimentos metodológicos de APO.


Palavras-chave


Avaliação pós-ocupação; inovação tecnológica; processo otimizados

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