Portal de Conferências da UnB, VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

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PRÁTICAS INSURGENTES, VIDA COTIDIANA E A QUESTÃO URBANA: ENTRE A URGÊNCIA E A UTOPIA
MAYCOW NATHAN CARVALHO GREGÓRIO

Última alteração: 2020-08-15

Resumo


O artigo propõe a traçar características, desde uma perspectiva teórica, sobre um modo de compreensão das práticas insurgentes, apresentando alguns aspectos relevantes da sua leitura e tendo a questão urbana e a vida cotidiana como planos de fundo. Aponta-se para a relação indissociável da produção do urbano e da produção da vida cotidiana, também entendidas como fenômenos sociais em si, integrados aos modos de produção e determinantes na produção social do espaço-tempo da vida. As práticas insurgentes se estruturam como ação direta, agências coletivas e orientação do pensamento à superação das condições sociais estabelecidas no plano da urgência e do cotidiano, construindo e potencializando outros princípios e maneiras de se viver, com vista às formas e aos processos de utopias concretas. Estas relações modificam essencialmente os estudos urbanos, a leitura das cidades e a formação do arquiteto e urbanista, pois implicam na dissolução do modelo hegemônico de trabalho intelectual e da prática dos profissionais e estudantes.

Palavras-chave


Práticas insurgentes; Vida cotidiana, Leitura urbana, Utopia, Arquitetura e Urbanismo

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