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SERES LENTOS E VIDA URBANA: A AVENIDA 18 DE JULIO EM MONTEVIDEO
Última alteração: 2020-08-15
Resumo
Em um contexto urbano continuamente homogeneizador, em que uma estética global inspira o projeto das cidades latinoamericanas, algumas táticas de subversão, produzidas por seres minorizados, insistem em resistir a onda normatizadora. Esses seres, propostos por Milton Santos como homens lentos, não querem ou não são capazes de alcançar a velocidade requerida pela aceleração global, e são obrigados a resistirem a esse sistema, formulando outras formas de ocupar e compreender o espaço público. Questiona como essa dinâmica, dada pela coexistência dos tempos lentos e rápidos, pela limiaridade entre a arquitetura e o urbanismo, interfere na vida urbana das cidades? Buscando formular algumas pistas, essa pesquisa percorre a Av. 18 de Julio em Montevideo, caminhografando (caminhando e cartografando) as forças que constituem a subjetividade coletiva e compõem os mapas moventes. A partir da imersão possibilitada pela experiência alguns caminhos possíveis a serem considerados são ressaltados pelas táticas e astúcias urbanas em foco.
Palavras-chave
caminhografia;cidades latinoamericadas; urbanismo contemporâneo
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