Este artigo propõe uma discussão sobre o projeto e construção da sede da Editora Mondadori, sobretudo o que diz respeito ao edifício administrativo, tendo como princípio o conceito forma-estrutura, fusão e condensação expressiva entre a forma e a estrutura de certas edificações em uma única essência, e a ideia de flexibilidade tática aplicada à elaboração projetual. Proposta que, mais especificamente, pauta-se por uma série de reflexões do próprio Oscar Niemeyer, que, em conjunto com proposições de Joaquim Cardozo, Ruth Verde Zein e Roberto Segre contribuem para circunscrever o objeto em questão. Considera-se ainda, como índice fundamental, as questões colocadas por Stan Allen a respeito da arquitetura como uma prática material. Procura-se especialmente, a partir de Mondadori, lançar um olhar contemporâneo sobre uma prática projetual interdisciplinar entre arquitetura e engenharia estrutural presente em alguns projetos da Arquitetura Moderna Brasileira.