Última alteração: 2020-08-15
Resumo
O presente artigo trata do estudo de caso das ruínas setecentistas da Serra da Calçada, Minas Gerais, Brasil tombadas como conjunto paisagístico em 2008 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), desconhecidas para grande parte do povo mineiro, remanescentes do maior complexo de exploração de ouro do século XVIII no Brasil. O estudo busca entender o porquê da desvalorização desse patrimônio, como também os conceitos, as análises e as formas de revalorização do mesmo, entendendo a intervenção como meio de conservação e visibilidade das ruínas. Busca-se uma reinterpretação do discurso histórico, revisitando vestígios do passado e entendendo este em constante movimento. Fundado em exemplos de intervenção arquitetônica em sítios arqueológicos, como o do Forte Fuentes, em Lecco, Itália e do Castelo de São Jorge, em Lisboa, Portugal sugerem-se ações contemporâneas intencionando a reinserção das ruínas na vida atual.