Última alteração: 2020-08-18
Resumo
A proposta da mesa nasce da emergência de discussões entre diferentes grupos de pesquisa nacionais sobre a Cartografia e o Caminhar como “novas” concepções teóricas e práticas emergentes para a experiência e o sentir as cidades na contemporaneidade a fim de intervir, dar pistas, projetar, potencializar, resistir, mudar, assim criando novas formas de viver a/na cidade, conformando aqui o que denominamos de Caminhografia Urbana. O caminhar mapeando a cidade, a partir da cartografia enunciada por Gilles Deleuze e Félix Guattari na introdução de sua obra Mil Platôs e o caminhar do errante, do transurbante, andante, a partir dos estudos situacionistas, giro etnográfico nas artes, dos estudos de Paola Jacques e Francesco Careri, entre outros. Todos na busca por mapear uma outra cidade-lugar, caminhando no processo “desenhando” mapas do trajetos e encontros, entre a cidade viva e a cidade legal, dentro e fora, interior e exterior, urbano e rural, material e imaterial, arquitetada e não planejada, subjetiva e objetiva. Tudo na coexistência do instante da contemporaneidade, do vivido e sentido na pele do pesquisador corpo-arquiteto-urbanista-cidade. O objetivo da proposta é reunir investigações envoltas em processos de caminhografia urbana a fim de propiciar avanços na área e possíveis alianças e redes entre pesquisadores, grupos e universidades. Para essa sessão livre foram reunidos pesquisadores de diferentes grupos de pesquisa brasileiros, das regiões sul e central; que na proposta apresentam seus diferentes pontos de vistas e usos metodológicos para o caminhar-mapear.