Este artigo pretende identificar a participação profissional das arquitetas e urbanistas sob a perspectiva de gênero. Procura entender qual a importância das mulheres na produção do projeto arquitetônico contemporâneo e as formas de inserção dessas profissionais no mercado de trabalho.

Parte-se do argumento de que, idealmente, a arquitetura deveria contemplar em sua atuação o amplo aspecto da sociedade contemporânea: a experiência de vida coletiva e individual dos homens, das mulheres, das pessoas de todas as idades e de todos os grupos de minorias socais. Não sendo dessa forma e com um claro desequilíbrio histórico da mulher no campo profissional, há uma urgência em se discutir sobre as contribuições de arquitetas para a história e para a arquitetura contemporânea e entender como opera a divisão sexual do trabalho na profissão.