Última alteração: 2018-04-21
Resumo
As Práticas Integrativas em Saúde (PIS) são consideradas terapêuticas de promoção da saúde, prevenção de agravos, método para diagnóstico, tratamento e recuperação da saúde, tendo comprovações de seus benefícios por metodologias científicas contemporâneas. Objetivo: analisar as contribuições das PIS nos eixos de: ensino, gestão e atenção/serviço em saúde, registradas em publicação brasileira. Metodologia: Revisão integrativa da literatura sobre as contribuições das PIS para o três eixos propostos. A busca dos artigos foi realizada durante o mês de novembro de 2017, na base de dados LILACS/BVS. Foram utilizados para coleta de dados apenas artigos nacionais, publicados entre 2000 a 2017. Usou-se os termos “Terapias Complementares e Ensino”, “Terapias Complementares e Gestão” e “Terapias Complementares e Serviço/Atenção”. Resultados: Foram analisados 28 artigos sendo, 15 no eixo do ensino, 5 no eixo da gestão, e 8 no eixo do serviço/atenção. As análises apontaram no eixo do ensino que o número de instituições que oferecem disciplinas de PIS ainda é insuficiente na formação do profissional de saúde, reduzindo a presença das PIS na área de atuação desses profissionais, prejudicando também a orientação que poderia prestar ao possível futuro usuário de tais práticas. No eixo do serviço/atenção há valorização das PIS, em especial na atenção básica, tendo em vista as recomendações da OMS e o ideário representado pelo SUS. Em relação à gestão apontou-se como os gestores podem atuar fortalecendo as PIS conforme diretrizes do SUS, entretanto estes ainda pouco valorizam ou estimulam a implementação das PIS nas unidades de atenção à saúde. Conclusão: Acredita-se que este estudo incentivará a realização de outras pesquisas nesta temática e poderá auxiliar discussões nas academias para valorização e inclusão das PIS na formação dos profissionais de saúde que atenderão a população pelo sistema de saúde brasileiro.
Referências
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da saúde, 2015. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf>. Acessado em 21 Maio 2017.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Política distrital de práticas integrativas em saúde: PDPIS / Secretaria de Estado de Saúde. Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde. Gerência de Práticas Integrativas em Saúde – Brasília: Fepecs, 2014.73 p.: il.