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O intuito do artigo é analisar a forma como as propagandas políticas foram construídas pela Aerp – Assessoria Especial de Relações Pública, durante o governo de Emílio Garrastazu Médici; a fim de camuflarem as posições negativas do governo e exaltar o nacionalismo junto à população brasileira. Os produtos eram feitos de tal forma que sentimentos como a solidariedade, o patriotismo e a igualdade social eram exaltados. Do ponto de vista teórico, a pesquisa se apoiará no conceito de Opinião Pública defendido por Jürgen Habermas, que reforça o papel do domínio público através dessa publicidade manipuladora. Dessa forma, não sobrava espaço para uma mídia que contestasse as atitudes políticas e o resultado era o fortalecimento do regime nos espaços públicos midiáticos em que a maior parte da população brasileira tinha acesso. Para a investigação, foi realizada revisão da bibliografia referente ao assunto. De forma geral,  esse entendimento funciona como um termômetro do processo de redemocratização, ou seja, da compreensão dos fatores comunicacionais que encaminharam ou desvirtuaram o Brasil à abertura política.