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Isso não é mais uma imprensa alternativa: reflexões sobre a imprensa gay no Brasil
Muriel Emídio Pessoa Amaral

Última alteração: 2012-08-17

Resumo


Esse trabalho pretende verificar como aconteceram as mudanças de linhas editoriais de veículos destinados a homossexuais desde as primeiras publicações criadas na década de 1960 até a atualidade. Com esse trabalho serão percebidas as formas de articulações realizadas por esse segmento de imprensa que ora apresentava dialogavam com os movimentos de ideológicos de resistência e reconhecimentos dos homossexuais na sociedade ora como parte integrante de uma sociedade de consumo. As mudanças ocorridas na linha editorial dessas publicações não foram realizadas apenas respeitando uma ordem jornalística, mas também acompanharam as mudanças que aconteceram na sociedade e as formas de representação quanto à identidade e consumo da sociedade contemporânea. Para perceber essas alterações foram acompanhadas a linha historiográfica da imprensa homoerótica começando pelos jornais Snob, Lampião da Esquina das décadas de 1960/1980, as revistas pornográficas Naturismo e Ciênica e Spartacus (1980/1990), as revistas G e Junior (1990/2007) e a importância da internet nesse processo.


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