Introdução: A morte encefálica é o estado inicial para a doação de múltiplos órgãos. O avanço das ciências médicas possibilitou o sucesso dos transplantes e a manutenção do potencial doador. Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico e clínico dos potenciais doadores (PDs) que estiveram em protocolo de ME. Método: pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Coleta de dados realizada em uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) de um hospital público do Distrito Federal e no sistema informatizado de prontuários. O instrumento de coleta foi elaborado, preenchido e os dados numéricos agrupados para análise. Análise descritiva dos dados Resultados: Houve predomínio sexo feminino (51,52%); idade média de 49; aposentadas; estado civil 36,36% eram casados e a maioria com comorbidade a hipertensão arterial sistêmica. A causa coma prevalente é o acidente vascular encefálico hemorrágico. Doação de órgãos efetiva em 33,33% autorizada pelo filho. Conclusão: O perfil do potencial doador de órgãos é de mulheres hipertensas e que tiveram acidente encefálico hemorrágico.

Descritores: Sociodemográfico. Clínico. Enfermagem. Doador de Órgãos. Morte encefálica.