Última alteração: 2019-11-21
Resumo
Introdução: As intoxicações exógenas causadas por animais peçonhentos estão entre as três primeiras causas de intoxicações no Brasil e constitui um importante causa de morbimortalidade no mundo. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos de importância médica ocorrido em uma década no Distrito Federal. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por meio de consulta de bancos de dados disponibilizados pelo site do DATASUS/SINAN, do Ministério da Saúde, referente ao período de 2007 a 2017 e submetidos a análise descritiva. Resultado: Foram registrados 8.408 acidentes. Escorpiões foram 4.981 (59,2%), serpentes 1.159 (13,8%), Abelhas 974 (11,6%), aranhas 642 (7,6%), Lagartas 215 (2,6%), outros 298 (3,5%) e ignorados 139 (1,7%). Os meses com o maior número de notificações foram os meses de setembro a maio. O sexo mais acometido foi masculino com 63,7%. O tempo entre o acidente e o atendimento foram de 0 a 3horas para (55%) dos pacientes. A classificação em decorrência da gravidade foram para leves (78,3 %), moderado (10,1%) e grave (2,3%). Óbito por agravo notificado foram 10 casos (0,1%) e óbitos. Conclusão: Os acidentes por animais peçonhentos na região do Distrito federal, revelam uma alta ocorrência maior número de casos ocorreu em adultos do sexo masculino entre 20 a 59 anos.
Descritores: Acidentes, Animais peçonhentos, Epidemiologia, Sistemas de Informações em Saúde