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ADIÇÃO DO RISCO PAÍS AO MODELO DE CINCO FATORES DE FAMA E FRENCH NOS MERCADOS ACIONÁRIOS DOS BRICS
Última alteração: 2021-11-22
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar como a adição do risco país ao modelo de cinco fatores de Fama e French (2015) impacta em retornos acionários, e verificar se essa adição melhora o poder explicativo desse modelo em mercados dos BRICS. Com uma amostra de 1.997 empresas não financeiras, no período de 2011 a 2019, foram estimados seis modelos de regressões com dados em painel. Os resultados mostraram que o risco país influenciou tanto positivamente, de acordo com a Teoria de Carteira e o Trade-off entre liquidez e retorno definida por Keynes (1936), quanto negativamente o retorno acionário. Para a África do Sul, Brasil, China e Rússia o modelo de cinco fatores com risco país foi melhor que o CAPM e o modelo de três fatores, ambos com o risco país. Já na Índia, o modelo de cinco fatores com risco país apresentou o mesmo poder explicativo do modelo de três fatores com risco país. Os resultados das carteiras hipotéticas mostraram que o risco país não influenciou o retorno acionário de todas as carteiras. Logo, este estudo contribui para a correta aplicação dos modelos, que estará mais próxima da realidade, uma vez que, na prática, os avaliadores, por facilidade, assumem que as empresas estão expostas ao mesmo risco país do país em que residem, que é a mesma premissa assumida por Assaf Neto, Lima e Araújo (2008).
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