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Evidenciação do Ajuste a Valor Justo na DVA por Empresas que Exploram Ativos Biológicos
Última alteração: 2016-11-15
Resumo
Após a promulgação do CPC 29, os ativos biológicos deixaram de ser avaliados pelo custo histórico para serem avaliados a valor justo. A avaliação ou reavaliação desses ativos afeta os resultados da empresa, e essa variação deve ser evidenciada na Demonstração do Valor Adicionado. Este artigo teve como objetivo analisar como as empresas que exploram ativos biológicos evidenciaram os ganhos e perdas decorrentes da avaliação e reavaliação desses itens na DVA nos exercícios de 2010 a 2014. Identificou-se que nem todas as empresas utilizaram o valor justo como forma de mensuração de seus ativos biológicos. Foram analisadas 133 demonstrações contábeis, sendo que em 65,96% houve utilização do valor justo, mas não houve evidenciação de sua variação na DVA, e em 3,55% o valor justo não foi utilizado. Nas demais, a informação foi apresentada como linha específica na DVA, como outras receitas ou como insumos adquiridos de terceiros (3,55%, 16,31% e 10,64%, respectivamente). Não foi possível identificar padrões determinantes na maneira como a variação do valor justo é evidenciada pelas empresas, nem mesmo entre empresas que atuam no mesmo setor, que operam com ativos biológicos do mesmo tipo, que utilizam a mesma metodologia para mensuração do valor justo ou que tiveram suas demonstrações auditadas pela mesma firma de auditoria.
Palavras-chave
Demonstração do Valor Adicionado; Ativos Biológicos; CPC 29; Ajuste a Valor Justo.
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