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Isla Negra, Michoacán de Los Guindos, La Chasconae e La Sebastiana são os nomes que o poeta Pablo Neruda deu às suas casas. Eles as planejou, nomeou e escreveu poesia sobre elas. Os nomes, como as casas, estão cheios de mistério e parecem evocar um território, um local ou o tributo a uma mulher. Este artigo propõe um passeio pelas casas de Neruda, no Chile, um conjunto de edifícios cuidadosamente pensados e construídos em busca de uma combinação de espaço " criativo individual " e "coletivo social". O objetivo é entender o significado de cada casa, em uma perspectiva sistêmica, e o conjunto entendido como a maneira nerudiana de viver. São casas capazes de encantar por suas idiossincrasias, pela mistura de materiais e por suas conexões espaciais. A Teoria da Sintaxe Espacial foi utilizada por ser capaz de revelar a linguagem espacial que as tornaram um espaço nerudiano. O resultado é um conceito que privilegia o espaço de trabalho do poeta, o lugar de criação. De fato, não surpreendentemente, Neruda desafiou as convenções sociais com seu modo de viver e com sua poesia, e fez o mesmo na distribuição das funções públicas e privadas em seus espaços de viver.

Sintaxe Espacial, espaço doméstico, Neruda, casas