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FROHMANN E O REGIME DE INFORMAÇÃO NO BRASIL: APORTE TEÓRICO DISCURSIVO
Última alteração: 2015-06-14
Resumo
Diante da multiplicidade de agentes responsáveis por fomentar a Ciência da Informação em contexto nacional, como a Unesco, a Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD, atual IBICT), há a caracterização de instâncias de validação científica propriamente discursivas e institucionais que impulsionaram o nascimento da Ciência da Informação no Brasil na década de 1970. Desta forma, buscou-se interligar a perspectiva institucional com a discursiva e se ater ao conceito de “Regime de Informação” apresentado por Frohmann (1995). Para tanto, será apresentada a interlocução deste conceito com o contexto brasileiro da Ciência da Informação à luz da matriz teórica da Análise do Discurso de origem Francesa. Como resultado preliminar sinaliza-se que o conceito de “Regime de Informação” de Frohmann (1995), em relação a Ciência da Informação, relaciona dinâmicas de poder propriamente discursiva a partir do aporte institucional que começou a ser delineado na década de 70. Conclui-se, desta forma, que o conceito de Regime de Informação de Frohmann (1995) interliga a perspectiva institucional com a discursiva ao tornar possível a compreensão das instâncias de validação científica da Ciência da Informação no Brasil situadas enquanto atores que relacionam dinâmicas de poder.
Palavras-chave
Regime de Informação; Ciência da Informação; Análise do Discurso de Matriz Francesa.