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O conceito de angariar fundos para bibliotecas não é um tema novo. Em alguns países as bibliotecas públicas procuram fazer a captação de recursos para projetos de maneira online através de potenciais doadores eleitos na comunidade. Para resolver isso as ferramentas de crowdfunding tem se tornado populares na Internet e, assim, vários projetos procuram com a ajuda das mídias sociais obter financiamento público promovendo os serviços da biblioteca perante a comunidade por meio de vídeos, blogs e redes sociais expandindo a experiência que os usuários tem com a biblioteca. Desta forma, o artigo pretende analisar algumas ferramentas de crowdfunding e o seu potencial de uso em bibliotecas públicas. A metodologia consiste de pesquisa bibliográfica sobre o assunto e a análise de conteúdo dos sítios web Kickstarter, Gofundme, Indiegogo, Hatchfund, LoHagoPor, Migranodearena, Goteo, Lanzanos.com e Fandyu que servem de plataforma para realizar projetos de crowdfunding. A análise contempla aspectos sobre o tipo de financiador do projeto (fan, patrocinador, apostador (gambler), assinante, ou visionário), tipo de disciplinas contempladas (arquitetura e design, artes e exposições, dança, literatura, mídia e filmes, música, artes teatrais, artes visuais), e tipos de recompensas oferecidas aos financiadores e se existe algum tipo de comissão pelo serviço de acompanhamento no sítio web. Os resultados indicam que existe uma transparência por parte do projeto submetido a esse tipo de ferramenta para que os financiadores colaborem na campanha, além disso a perspectiva colaborativa permite observar que é possível obter além do apoio financeiro, o apoio por meio de recursos materiais e contatos com outras fontes financiadoras que ajudem na construção de determinado espaço ou ação cultural.

Bibliotecas Públicas; Tecnologia da Informação; Fontes Financiadoras; Redes Sociais