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A tematização da imagem na história
Última alteração: 2014-08-19
Resumo
Em todas as épocas e em todas as culturas, a imagem foi, de alguma forma, responsável por grande parte da transmissão do conhecimento, contribuindo para a comunicação de doutrinas, políticas, acontecimentos, rotinas do dia-a-dia etc. De maneira geral, era vista, senão como o principal mecanismo de transmissão de informações, como um poderoso aliado para o entendimento das comunicações orais feitas por uns poucos “letrados” e “intelectuais”.
Com o seu desenvolvimento mental e sua capacidade de gerar, memorizar (armazenar) e transmitir conhecimentos, o homem primitivo pôde melhorar seu padrão de vida e iniciar ações de convivência comunitária e social. Os signos passaram a ser, então, fundamentais, e os signos imagéticos foram os que forneceram mais informações e deram maior visibilidade aos estudos sobre o homem primitivo sendo utilizados como fontes de informação e comunicação.
O papel cultural das imagens (como serão tratados os Signos Imagéticos neste texto) é decisivo, assim como as palavras. As imagens estão diretamente relacionadas ao universo das mentalidades e sua importância cultural e histórica reside nas intenções, usos e finalidades que permeiam sua produção e trajetória. O seu uso foi vinculado de maneira constante ao papel que se pretende dar a ela, por meio da sua inserção num discurso tematizado.
Apesar da inexistência “oficial” da palavra, mas com base nos significados decorrentes do verbete tema, pode-se compreender conceitualmente a tematização como a ação ou ato de se dar um ou mais assuntos ou significados específicos a um objeto ou coisa ( ou imagem, no caso deste documento). Nesse contexto, diversas áreas de conhecimento e de atuação do homem podem receber ações de tematização.
Os discursos produzidos pela tematização permitem a interação entre os indivíduos que os produziram e aqueles que convivem com a coisa tematizada. Ao produzir o discurso da tematização, o indivíduo cria significados que são influenciados em parte pela sua cultura, suas ideologias, sua posição social, sua cognição e sua imagem mental.
Ao criar suas imagens, o homem primitivo, de forma inadvertida, elaborou os primeiros discursos da tematização imagética, amplamente utilizados posteriormente em todo o decorrer da história, até os dias atuais. Ainda que os objetivos de criação das imagens “primitivas” fossem apenas registrar fatos, acontecimentos e eventos da natureza com o intuito de entendê-los; ou ainda registrar para dar conhecimento aos descendentes; ou, em última instância, criar mecanismos de dominação de uns homens sobre os outros, as imagens traziam consigo não um aspecto denotativo, mas também aspectos conotativos concretos e/ou abstratos, muitos dos quais eram, de certa maneira, tematizados conforme a orientação que deveria ser dada por algum costume tribal.
O presente trabalho objetiva mostrar como as imagens foram tematizadas ao longo da história, conforme o aspecto comunicativo que se pretendia dar a elas.
Com o seu desenvolvimento mental e sua capacidade de gerar, memorizar (armazenar) e transmitir conhecimentos, o homem primitivo pôde melhorar seu padrão de vida e iniciar ações de convivência comunitária e social. Os signos passaram a ser, então, fundamentais, e os signos imagéticos foram os que forneceram mais informações e deram maior visibilidade aos estudos sobre o homem primitivo sendo utilizados como fontes de informação e comunicação.
O papel cultural das imagens (como serão tratados os Signos Imagéticos neste texto) é decisivo, assim como as palavras. As imagens estão diretamente relacionadas ao universo das mentalidades e sua importância cultural e histórica reside nas intenções, usos e finalidades que permeiam sua produção e trajetória. O seu uso foi vinculado de maneira constante ao papel que se pretende dar a ela, por meio da sua inserção num discurso tematizado.
Apesar da inexistência “oficial” da palavra, mas com base nos significados decorrentes do verbete tema, pode-se compreender conceitualmente a tematização como a ação ou ato de se dar um ou mais assuntos ou significados específicos a um objeto ou coisa ( ou imagem, no caso deste documento). Nesse contexto, diversas áreas de conhecimento e de atuação do homem podem receber ações de tematização.
Os discursos produzidos pela tematização permitem a interação entre os indivíduos que os produziram e aqueles que convivem com a coisa tematizada. Ao produzir o discurso da tematização, o indivíduo cria significados que são influenciados em parte pela sua cultura, suas ideologias, sua posição social, sua cognição e sua imagem mental.
Ao criar suas imagens, o homem primitivo, de forma inadvertida, elaborou os primeiros discursos da tematização imagética, amplamente utilizados posteriormente em todo o decorrer da história, até os dias atuais. Ainda que os objetivos de criação das imagens “primitivas” fossem apenas registrar fatos, acontecimentos e eventos da natureza com o intuito de entendê-los; ou ainda registrar para dar conhecimento aos descendentes; ou, em última instância, criar mecanismos de dominação de uns homens sobre os outros, as imagens traziam consigo não um aspecto denotativo, mas também aspectos conotativos concretos e/ou abstratos, muitos dos quais eram, de certa maneira, tematizados conforme a orientação que deveria ser dada por algum costume tribal.
O presente trabalho objetiva mostrar como as imagens foram tematizadas ao longo da história, conforme o aspecto comunicativo que se pretendia dar a elas.
Palavras-chave
Imagens; tematização; comunicação; informação