Portal de Conferências da UnB, III Congresso Nacional do Projeto Rondon

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Avaliação: diagnóstica ou classificatória? Desafios do professor em sala de aula
Adriele Rissatto Zilio, José Eduardo da Fonseca

Última alteração: 2017-12-11

Resumo


Durante o planejamento das ações da Operação Cinquentenário do Projeto Rondon, uma das demandas que surgiram no município e que levaram os alunos a planejarem e desenvolverem oficinas, foi a relacionada a formação de professores. Um dos temas trabalhado foi o da “Avaliação”. Avaliar é algo que faz parte do cotidiano do professor e do aluno e a todo o momento está em discussão se esta avaliação deve ser diagnóstica ou classificatória. Partindo do pressuposto de qual seria a visão do professor em relação ao tema é que se daria o desenvolver da oficina, trazendo para a roda de debate os confrontos de pensamentos, vivencias do dia a dia e ainda a relação teoria e prática. A partir de imagens apresentadas e perguntas direcionadas os grupos se subdividiram e discutiram as imagens e as perguntas, para depois expor a opinião do mesmo para o debate. Com questionamentos como “Em sala de aula e pensando na nossa realidade, qual o formato de avaliação que se aplica?” Os professores sentiam-se a vontade para relatar seu cotidiano, e ainda refletir sobre como deveria ser, mas como realmente é o ato de avaliar. Demonstrando por vezes a frustração de, por exemplo, não conseguir fazer uma devolutiva ao aluno, afinal por mais que se busque uma avaliação diagnóstica, a classificação existe e é nela que se chega ao resultado final. Surgiram também inquietações como “será que consigo fazer com que avaliação seja diagnóstica e classificatória ao mesmo tempo?” “Será que consigo mostrar ao meu aluno que mesmo sendo diagnóstica ao final a classificação é que será cobrada dele?” Conforme estas questões foram abordadas, os próprios participantes iam refletindo sobre como e onde poderiam aprimorar seu trabalho. Ao final, concluiu-se que apesar do classificatório existir, o correto é que o dia a dia da sala de aula seja realmente diagnóstico, de uma forma em que o processo seja valorizado, onde o acerto do aluno deve ser mais evidenciado que o erro.  É importante destacar também que durante todo o processo excussão desta atividade, a troca de saberes e a oportunidade de executar na prática a teoria é uma marca do Projeto Rondon que o aluno levará para sempre e contribuirá muito para a sua formação como profissional e cidadão.


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